Hoje comemoramos a solenidade de todos os Santos. Esta solenidade surgiu com a dedicação do Panteão de Roma, no ano 610 à Santíssima Virgem e a todos os Mártires, realizado pelo Papa Bonifácio IV. Inicialmente celebrada a 13 de maio, foi transferida para o dia 1 de novembro, no séc. IX, e estendida a toda a Igreja no Pontificado de Gregório IV.  Neste dia comemoramos a multidão «que ninguém podia contar» (Ap 7,2-4.9-10), a assembleia da Jerusalém celeste, a multidão de irmãos e intercessores, que tornaram reais nas suas vidas as bem-aventuranças e que agora vivem em Deus.

Por outro laos, o Concílio Ecuménico Vaticano II, no seu documento sobre a Igreja, a Lumen Gentium, pôs em evidência que a Santidade é a vocação que une todos os cristãos batizados. O convite a sermos santos, feito por Jesus, dirige-se universalmente a toda a comunidade cristã, independentemente do seu estado de vida ou da sua vocação específica. Ele desafia-nos a uma experiência de encontro e comunhão com Aquele que é Santo, vivendo essa santidade em todos os contextos nos quais habitamos: na família, no trabalho, na escola, no lazer, na comunidade cristã, na vida social. Homens e mulheres que assumem o desafio da santidade e que o vivem na sua vida, santificam o mundo, transfigurando-o, desde já, para a eternidade.

Somos nós, hoje, estes santos que são perfume de Deus no mundo!